Para vender online de maneira correta, potencializando resultados, é importante entender alguns conceitos como os de GTIN e EAN. Esses códigos são essenciais na identificação e rastreamento de produtos no e-commerce.
Neste artigo, explicamos suas diferenças e como aproveitar esses sistemas de identificação para melhorar o planejamento e a gestão da sua operação online.
Cumprir com os requisitos dos marketplaces e manter o seu catálogo devidamente categorizado é indispensável para alcançar as suas metas de venda. Entenda por quê!
O que é GTIN
No e-commerce, o código GTIN (Global Trade Item Number), é uma identificação globalmente reconhecida para classificar produtos comerciais.
O código é atribuído a cada item, de forma individual, para proporcionar uma identificação única e universalmente reconhecida.
Para isso, o GTIN é composto por uma sequência numérica única, representada em códigos de barras, que pode ser lida por scanners e sistemas de leitura óptica.
Sua principal função é facilitar a identificação e o rastreamento de produtos ao longo de toda a cadeia de suprimentos, desde a fabricação até a entrega ao consumidor final.
Sendo assim, podemos considerar que é um item essencial no gerenciamento eficiente do inventário, no processamento de pedidos online, no controle de estoque e no monitoramento das vendas.
Ao atribuir o GTIN a um produto ao cadastrá-lo no canal de vendas, o seller pode fornecer informações mais precisas e consistentes ao canal e aos clientes.
Além disso, o código é essencial para a integração eficiente de sistemas entre diferentes plataformas de comércio eletrônico. Através da identificação é feita a troca consistente e interoperável de informações.
Diferença entre GTIN e EAN e a atualização do padrão
A confusão entre GTIN e EAN é comum porque houve uma transição entre os dois códigos. No e-commerce brasileiro, a mudança do EAN para o GTIN representou uma medida significativa e necessária para alinhar os padrões de identificação de produtos com as normas internacionais.
O GTIN substituiu o antigo sistema de codificação de barras EAN (European Article Number) e se tornou o padrão globalmente aceito para identificação dos itens anunciados online.
A atualização foi impulsionada pela globalização do comércio eletrônico e pela necessidade de uma padronização mais ampla para facilitar transações comerciais em escala internacional.
A adoção do GTIN trouxe benefícios à gestão do comércio eletrônico. Alguns desses benefícios são a melhor integração com sistemas de gestão de estoque, aprimoramento da precisão na identificação de produtos, facilidade na comparação de preços e uma experiência de compra mais consistente para os consumidores.
Tipos de GTIN existentes
Existem diferentes tipos de GTIN que são utilizados para identificar e rastrear produtos de maneira única e universal. Abaixo listamos os principais:
- GTIN-12 – Também conhecido como UPC (Universal Product Code), é composto por 12 dígitos e é amplamente utilizado nos Estados Unidos e Canadá, principalmente por supermercados e varejistas.
- GTIN-13 – É o padrão EAN (European Article Number) e é composto por 13 dígitos. Usado globalmente, é mais comum fora da América do Norte.
- GTIN-14: Também conhecido como ITF-14 (Interleaved 2 of 5), é composto por 14 dígitos e é utilizado para identificar embalagens de nível de caso ou de palete. Permite o rastreamento de unidades maiores de produtos.
- GTIN-8: Menos comum, é composto por 8 dígitos e é utilizado para identificar produtos menores, como revistas, jornais e livros.
Essas variáveis são atribuídas conforme diversos critérios, como o tipo de produto, região geográfica e requisitos de identificação. Entender isso é importante para garantir a conformidade com os padrões mundiais e facilitar a integração com plataformas de comércio eletrônico e com os marketplaces.
Por que usar o código GTIN?
Para vender online é indispensável entender que o GTIN é mais que uma sequência de números em um código de barras. É uma peça fundamental para a eficiência e o sucesso das operações de e-commerce.
Em um contexto em que milhões de produtos são vendidos diariamente, é essencial seguir um padrão para distinguir e categorizar cada item de forma única e inequívoca.
O GTIN tem essa capacidade, garantindo que cada produto possui uma identificação própria e exclusiva, o que simplifica o gerenciamento de toda a operação de e-commerce.
Outro ponto importante é a integração com sistemas de terceiros e marketplaces. Muitas plataformas exigem o uso do GTIN para listar e vender produtos.
O uso correto do código melhora a visibilidade dos produtos nos canais de venda e os principais players do mercado utilizam este dado para ajudar os consumidores a encontrar o que estão procurando.
Sendo assim, ao atribuir um GTIN aos seus produtos, você aumenta a probabilidade de que eles apareçam nos resultados de pesquisa.
A padronização também impacta na gestão operacional porque facilita o controle e reduz erros e, inclusive, custos, ao mesmo tempo em que melhora a experiência do cliente.
Seu uso é obrigatório?
Em muitos casos é obrigatório usar o GTIN, especialmente em plataformas de comércio eletrônico e em grandes marketplaces.
Ou seja, embora o uso do código não seja obrigatório em todos os casos, ele é altamente recomendado e, muitas vezes, necessário para garantir conformidade com os padrões da indústria, visibilidade dos produtos e eficiência operacional no e-commerce.
Portanto, o seller sempre deve considerar o uso correto do GTIN como parte das boas práticas do seu negócio.
Configuração automatizada de GTIN
Para sellers que possuem uma operação com alto volume de produtos e vendas, configurar corretamente o GTIN de cada item costuma ser um grande desafio. Por isso, o ideal é contar com o apoio de uma ferramenta de automatização e centralização, como o integrador de marketplaces.
O software facilita a gestão de marketplaces e automatiza a atribuição e configuração dos códigos GTIN. Através de APIs e outras tecnologias de integração, as informações de produto podem ser transferidas de forma eficiente e precisa entre os sistemas utilizados pelo seller e os marketplaces.
Essa automação do processo não apenas agiliza a listagem de itens nos canais, mas também garante a conformidade com os requisitos de identificação de cada marketplace.
A integração em um hub especializado também reduz erros manuais e inconsistências nos dados do produto, promovendo uma experiência de compra mais confiável e consistente para os consumidores.
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