Conhecer números de mercado é importante em qualquer área e para qualquer negócio. Não é diferente no universo do comércio eletrônico. Lojistas virtuais devem estar por dentro de dados sobre e-commerce para conseguir se planejar, acompanhar tendências e otimizar seu desempenho.
Além de pesquisas internacionais que ajudam a visualizar um panorama geral, é fundamental conhecer o mercado brasileiro. Para isso, uma excelente fonte é o relatório WebShoppers, iniciativa da E-bit/Buscapé Company. Em sua 33ª edição, o relatório traz dados atualizados referentes ao ano de 2015 – um ano desafiador para a economia nacional.
Compilamos alguns dos principais dados sobre e-commerce presentes neste último relatório, fundamentais para quem atua ou pretende atuar nesse meio. Confira!
1. O faturamento cresceu 15,3%
Na contramão da crise econômica e apesar dos desafios na hora de vender, o comércio eletrônico fechou 2015 com um crescimento nominal de 15,3% no faturamento. Em crescimento constante desde 2011, o faturamento do e-commerce atingiu seu recorde até então, contabilizando um total de R$ 41,3 bilhões.
2. São mais de 39 milhões de consumidores ativos
39,1 milhões de consumidores realizaram pelo menos uma compra virtual em 2015, número 3% maior que o registrado em 2014.
O crescimento é um bom sinal para o e-commerce, que vem conquistando mais adeptos anualmente e demonstra maior segurança e interesse do consumidor nas compras virtuais.
3. O número de pedidos cresceu 3%
Foram 106,2 milhões de pedidos registrados em 2015; um total positivo, mas que não surpreende. O volume de pedidos não cresceu muito no último ano: apenas 3%, comparado a 2014.
O crescimento se deve, principalmente, ao impulso nas vendas durante a Black Friday e o Natal no segundo semestre do ano.
4. O tíquete médio foi de R$ 388
Se o número de pedidos cresceu pouco, o valor das compras subiu. O tíquete médio atingiu a marca de R$ 388, o que representa um crescimento de 12% em relação a 2014.
Em conformidade com este dado, a pesquisa revelou também a maior participação das classes A e B nas compras e uma queda de 4,4% na participação da classe C, que foi grande consumidora em anos anteriores.
Além disso, o aumento dos preços, as promoções de frete grátis menos frequentes durante o ano e a ampliação de pedidos em categorias de produtos com maior valor também contribuíram com o crescimento do tíquete médio.
5. As categorias de produtos mais vendidas são Moda e Eletrodomésticos
Categorias de produtos com maior valor agregado cresceram em 2015. A mais vendida em volume de pedidos foi a categoria de Moda e Acessórios. Em faturamento, a mais vendida foi a categoria de Eletrodomésticos.
A seguir, você confere as cinco categorias mais vendidas em cada critério.
Categorias mais vendidas em volume de pedidos
- Moda e Acessórios
- Eletrodomésticos
- Telefonia/Celulares
- Cosméticos e Perfumaria/Cuidados pessoais
- Assinaturas e revistas/Livros
Categorias mais vendidas em faturamento
- Eletrodomésticos
- Telefonia/Celulares
- Eletrônicos
- Informática
- Casa e Decoração
6. 54% dos consumidores compraram em sites internacionais
Mesmo com a desvalorização do real no ano de 2015, as compras em sites internacionais tiveram um alto crescimento: 54% dos consumidores compraram em e-commerces fora do Brasil. A estimativa é de que o total de pessoas a realizar compras em sites estrangeiros foi de 14,9 milhões – número 36% maior que o total em 2014.
Na hora de comprar lá fora, a preferência dos consumidores por marketplaces é evidente: as plataformas concentram o maior volume de pedidos. Os sites mais populares foram AliExpress, Amazon, eBay, Deal Extreme e Apple Store.
7. A expectativa é crescer 8% em 2016
Para este ano, a E-bit/Buscapé estima que o comércio eletrônico continue crescendo. A expectativa é de que o faturamento tenha um crescimento nominal de 8%, chegando a um total de R$ 44,6 bilhões.
O valor do tíquete médio também deve aumentar, segundo a previsão. Com um acréscimo de 8%, o tíquete médio chegaria a R$ 419 em 2016. Já o volume de pedidos deve se manter igual ao de 2015, na casa dos 106 milhões.
Para aproveitar as expectativas positivas do mercado, é preciso estar com a loja preparada. Busque estratégias para conquistar mais clientes e aposte nas vendas em marketplaces!